
miragem
banhou-me a água
nos pés nus sobre a areia
acordando as minhas lembranças
tocou-me a brisa
com a suavidade do teu toque
mas não havia o teu cheiro
e o sol não brilhava sem teu sorriso
eram apenas meus desejos
despertados pela água
então, para que respirar?
Rosane Oliveira
No sexto verso, seria teu e não seu cheiro. no último verso, use para, o pra ainda não é uso formal da língua.
ResponderExcluirNo tirante isto, o poema está muito bom, com seus fechamentos perfeitos.
O seu, pelo teu...concordei...me escapuliu...rs
ResponderExcluirmas nao gostei do para...distorce o tom da frase....que vc acha de trocar o "para que" por "por que"...acho que não distorce tanto...
Este é o grande dilema. No momento da febre da criação, estes detalhes nem devem ser importantes, mas temos que corrigir uma hora.
ResponderExcluirSentimos isto na hora de fazer a revisão de um livro, e nem sempre os revisores são nossos amigos (rs), na verdade tem um livro meu que está correndo o risco de ser publicado por uma editora e estou penando na revisão.
Com o risco de dar muito palpite, mas o, "por que" é mais forte que para que.
Estou me sentindo constrangido, este blogue tem de ser um espaço para todos, postarem seus trabalhos e se manifestarem.
ResponderExcluirDepois vem sujeito anônimo dizer que sou desagregador, ditador e outras dores.