Um espaço para os guerreiros soltarem sua voz em torno da fogueira. Tomai assento em vosso lugar em torno da fogueira. E dizei palavras belas.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Homenagem (Carlos Cachaça)
Recordar Castro Alves,
Olavo Bilac E Gonçalves Dias
E Outros Imortais
Que Glorificaram Nossa Poesia
Quando Eles Escreveram
Matizando Amores
Poemas Cantaram
Talvez Nunca Pensaram
De Ouvir Os Seu Nomes
Num Samba Algum Dia
E Se Esses Versos Rudes
Que Nascem E Que Morrem
No Cimo Do Outeiro
Pudessem Ser Cantados
Ou Mesmo Falados
Pelo Mundo Inteiro
Mesmo Assim Como São
Sem Perfeição
Sem Riquezas Mil
Essas Mais Ricas Rimas
São Prova De Estima
De Um Povo Varonil
E Os Pequenos Poetas
Que Vivem Cantando
Na Verde Colina
Cenário Encantador
Desse Panorama
Que Tanto Fascina
Num Desejo Incontido
Do Samba Querido
A Glória Elevar
Evocaram Esses Vultos
Prestando Tributo
Sorrindo A Cantar
* Samba enredo da Estação Primeira de Mangueira do ano de 1933, composição de Carlos Cachaça que se vivo estivesse completaria 110 anos no dia 03 de Agosto de 2012.
Que Nascem E Que Morrem
No Cimo Do Outeiro
Pudessem Ser Cantados
Ou Mesmo Falados
Pelo Mundo Inteiro
Mesmo Assim Como São
Sem Perfeição
Sem Riquezas Mil
Essas Mais Ricas Rimas
São Prova De Estima
De Um Povo Varonil
E Os Pequenos Poetas
Que Vivem Cantando
Na Verde Colina
Cenário Encantador
Desse Panorama
Que Tanto Fascina
Num Desejo Incontido
Do Samba Querido
A Glória Elevar
Evocaram Esses Vultos
Prestando Tributo
Sorrindo A Cantar
* Samba enredo da Estação Primeira de Mangueira do ano de 1933, composição de Carlos Cachaça que se vivo estivesse completaria 110 anos no dia 03 de Agosto de 2012.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Um diálogo com a solidão
"Mais minha tristeza é serena, pois é natural e justa" Foto: Divulgação |
- Oras, e dessa vez quem bate?
- Eu que sempre vou e volto.
- E esse eu, tem nome?
- Me chamam de solidão, devo entrar?
- E por que entraria?
- Pois se foi você que me chamou.
- Eu? E por que o faria?
- Olhe-se no espelho, a resposta virá.
- Pois que entre, está acompanhada?
- E como estaria?! Se caminho só.
- Pois faça a bondade, queira entrar.
- Ahn que casa adorável, exala meu ar.
- E que ar é esse? Estás a sonhar?
- Que antes um sonho fosse, é uma triste realidade que virá.
- Mas me fale que ar é esse?
- Seu rosto, não deixa enganar.
- Pois companhia a mim faça, já que estás a vagar.
- Certamente por aqui ficarei, até de mim você cansar .
- E por agora, o que vamos conversar?
- Comece você o assunto, estou a pensar.
- Já que pensas, coloque-se a compartilhar.
- E por que e o faria, te conheço de algum lugar?
- Na certa lembra-se de mim, em cada lágrima que te fizeram derrubar.
- E por que o fazem, por que sofro assim?
- Cada um tem seu destino, sua estrada, o seu, leva você a mim.
- Oras, como é ousada. Queres me intimidar?
- Não preciso fazer nada, você há de se consolar.
- Sinto uma tristeza que é serena e sossego.
- Sossego por ser serena. Ou serena por ser sossego?
- Sabes que não fiquei a filosofar, isso há de me ajudar?
- A ajuda sempre vem, de outros ventos, um outro além.
- E esse além que nome tem?
- Um nome tão simples, quanto a sua tristeza. Mas já aviso, sem nenhuma beleza.
- E esse além que nome tem?
- Morte em vida, ou vida em morte, o que lhe convém?
- Pois agora, já me assusta, e por que me sinto assim?
- Já disse são efeitos de tristes momentos, que trazem você para mim.
- Mas não quero, e com você não vou.
- O único modo de salvar sua alma, é se morrer de amor.
- E como fazer? Se ninguem a vista eu tenho?
- Não posso te ajudar, são as leis de onde eu venho.
- Onde vai, porque abres a porta?
- Chegou o momento de controlar essa sua revolta.
- E se eu não conseguir, se eu falhar?
- Esteja de malas prontas, virei para te buscar!
Por Regine Wilstom
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