Cada noite de desencontro
é um grito estrelando
a saudade no abismo
Cada noite sem você me descompleta
cada lágrima solitária deixo espetada
nos clarões da lua
O deleite dos anjos espalha as brasas
da anarquia aonde eu só queria
ter você
As estátuas sibilam mensagens
pelas aves noturnas
sexo e liberdade encarnam na praia
um anjo de fogo que eu dobro
até fazer da areia um sino do céu
e os amores que eu deixei
dedilham harpas nos meus olhos
apaixonados por você tão intensamente
que nem na morte dispo da pele teu sabor
e o pássaro cego sabe do que é feito o sonho
quando a natureza
se faz música
pelo sorriso da tua alma
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