terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Dança.












Um dia ouvi da boca de Mia Couto que ele escrevia porque não sabia dançar.

De minha parte, creio que a poesia tem me refluído, a partir de minha total incapacidade de tudo.

Intensa


Intensa

Gosto dos excessos
das cores vivas
dos sentimentos fortes
e dos sorrisos largos.

Sou intensa
e fragil
atrevida
e pes no chao

mas qdo amo
crio asas
e nesta entrega
sou imensidão
sou apenas coração...

Rosane oliveira


sábado, 10 de dezembro de 2011

Feriado é dia de descansar

"Não sabem que feriado é dia de descansar?"

Sentada no banco da praça,
Aquela mesma praça, de banco cansado.
Vista oscilando, sol estralando, melhor pegar meu óculos,
Porque não demora, e verei algo que não vou gostar.
Alías, porque será que fazem tanto barulho
Não sabem que feriado, é dia de descansar?
Tem mosquito de "zum, zum, zum" na minha orelha
Sai daqui, bicho danado,
Hoje quero pensar, hoje quero ficar só.
Melhor eu caminhar um pouco, talvez melhore,
Logo alí tem um lago, mas que bela paisagem.
Queria, que ás vezes, as águas pudessem falar,
Me poupariam o trabalho de tentar decifrar
O que meu reflexo, tanto tenta me mostrar.

Bom mesmo, é tomar um café quentinho,
Com bolo de cenoura saindo do forno,
Feito pelas mãos da vovó, tem seu charme e carinho.
E tem brigadeiro e beijinho pra criançada,
Chá de maracujá, para as mamães estressadas
Arroz e feijão, para aos papais que trabalharam um tantão.
Graças a Deus, que hoje é feriado
Assim não precisarei enfrentar o fogão.

"Pai-Nosso, só amanhã"
Sem cabelo penteado, nem roupa alinhada
Sem salto, sem dinheiro pra gastar,
Nem conversas sobre futebol,
Nem "fofoquinhas" de mulher.
Melhor um filme de comédia romântica na televisão (volte a servir pipoca, ou o pão)
E quando esse melodrama acabar, melhor deixar a cama pronta para eu capotar,
Mas antes disso, melhor que toque uma música,
Rock, pop, forró ou samba
Nessa altura não faz diferença, se o ouvido não gostar,
A gente pode tentar enganar.

Já acabou o passeio no parque, a comida, e o filme
Melhor mesmo é dormir (antes que algo mais me irrite).
Bom mesmo, é o mundo dos sonhos
Onde não tem crianças chorando de fome,
Adultos sofrendo por percas, medo ou dor
Por isso, que gosto tanto de sonhar
Lá me escondo entre nuvens, e a realidade não pode me achar.
Ainda bem que hoje é feriado,
Assim posso ficar mais tempo por aqui,
E sonhar mais um bucado.


Regine Wilstom*

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Antes


Arrependida
desejo um caminho qualquer
que apenas me leve pra longe
sem data de volta
sem ponto de parada

como um barco sem ancoradouro
sem destino
deixando o passado nas ondas
e fugindo do futuro

antes,
havia brilho nos olhos
a luz era um sorriso
que quase nunca se escondia

antes,
os pensamentos eram doces
adormecer era um prazer
igual abrir os olhos ao amanhecer

e o futuro era ansiosamente esperado

amanha
espero apenas estar errada!

Rosane Oliveira

domingo, 13 de novembro de 2011

Inerte

Inerte

Dormente
Meio anestesiada
Olhos fechados
Não quero dizer nada!

Quieta,
Imersa nos meus pensamentos,
Reencontro os juramentos,
Que se perderam num momento!

Alheia,
Procuro os porquês,
Recuso-me a ceder,
Rebelde, não quero nem saber,
Dos problemas que são pra você!

Muda,
Grito minha ira,
Surda,
Não ouço o teu perdão,
Alheia,
Não percebo o teu ardor,
Dormente ,
Já não sei mais o que quero...
Se a vida é sonho
Ou a morte que é um mistério!
Melhor viver...ou morrer?

Rosane Oliveira

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ESTRELA MAIS BRUTAL

Eu saio nesta noite, mil trombetas anunciam que o tempo acabou
porque nunca fui bom menino,

eu conheço a mensagem das sombras no viaduto
e já não quero mais beber as oferendas do comércio ambulante da culpa,
porque é minha alma que agita a bandeira vermelha dentro da garrafa,

estou armado de loucuras e psicotrapos, apenas os viciados
sabem aonde vou porque roubamos juntos o dinheiro do padre,

todos sabem que te amo da maneira mais animal do coração,
a teimosia de assassinar imbecís prova que o meu amor é selvagem
porque no teu cio encontro a dança que enterra raízes no luar,

e da tua lágrima de perdão arquiteto o sexo mais autêntico
que os anjos boquiaberram depravando castigos evangélicos,

pois no teu corpo eu abandono teoria e estatuto
e visto a fúria que me faz inteiro
como a estrela mais brutal de um céu feito de urros,
aonde a noite serve apenas p'ra entender

que a minha fêmea é você e que se dane o escuro

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

TERÇAS LITERÁRIAS. ENCONTRO COM OS ESCRITORES DE MAUÁ E REGIÃO.

CAROS (AS) AMIGOS (AS),
 
CONVIDO TODOS PARA NOSSA REUNIÃO / ENCONTRO NO TEATRO MUNICIPAL DE MAUÁ, RUA GABRIEL MARQUES, S/N - VL. NOÊMIA - MAUÁ - SP.
TEL.: 4555-0086.
DIA 02 DE AGOSTO DE 2011, ÀS 19 HORAS.
TRATAREMOS DE ASSUNTOS DE INTERESSE DE TODOS AQUELES LIGADOS À AREA LITERÁRIA.
AGUARDAMOS SUA PRESENÇA.
 
SIMONE BELLO
BIBLIOTECÁRIA E NUCLEADORA DE LITERATURA

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Prêmio OFF FLIP de Literatura




http://www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=64059

"Em sua 6ª edição, o Prêmio OFF FLIP de Literatura vai premiar os poetas Aparecida Alves Meira Leite (SP)", momento de absoluto puxa_saquismo e bairrismo de minha parte, a Aparecida é a terceira mauaense (quem mora em Mauá- SP) a receber o Prêmio Off Flip e a segunda a receber em primeiro lugar. Minha cidade é uma bomba-relógio social, uma obra prima da destruição urbana do "milagre brasileiro", prima pobre do grande ABC, mas na poesia somos todos grandes.

terça-feira, 28 de junho de 2011

A POESIA



(Fragmento de uma conferência pronunciada em Madri, em 1921)

Além da significação gramatical da linguagem existe outra, uma significação mágica, que é a única que nos interessa. Uma é a linguagem objetiva que serve para nomear as coisas do mundo sem apartá-las de sua qualidade de inventário; a outra rompe esta norma convencional, e nela as palavras perdem sua representação estrita para adquirir outra mais profunda e como que rodeada de uma aura luminosa, que deve elevar o leitor do plano habitual e envolvê-lo numa atmosfera encantada.
Em todas as coisas há uma palavra interna, uma palavra latente e que está debaixo da palavra que as designa. Esta é a palavra que o poeta deve descobrir.
A poesia é o vocábulo virgem de todo preconceito; o verbo criado e criador, a palavra recém-nascida. Ela se desenvolve na primeira aurora do mundo. Sua precisão não consiste em denominar as coisas, mas sim em não afastar-se da aurora.
Seu vocábulo é infinito porque ela não crê na certeza, e sim nas probabilidades. E seu papel é converter as probabilidades em certeza. Seu valor está marcado pela distância que vai entre o que vemos e o que imaginamos. Para ela não há passado nem futuro.
O poeta cria, fora do mundo que existe, o que deveria existir. Eu tenho o direito de querer ver uma flor que anda ou um rebanho de ovelhas atravessando o arco-íris, e quem quiser me negar esse direito ou limitar o campo de minhas visões deve ser considerado um simples inepto.
O poeta faz mudar de vida as coisas da Natureza, recolhe com sua rede tudo aquilo que se move no caos do inonimado, estende fios elétricos entre as palavras e ilumina subitamente rincões desconhecidos, e todo esse mundo estoura em fantasmas inesperados.
O valor da linguagem da poesia está na razão direta de seu afastamento da linguagem que se fala. Isto é o que o vulgo não pode compreender, porque não quer aceitar que o poeta trate de exprimir apenas o inexprimível. A outra fica para os vizinhos da cidade. O leitor comum não se dá conta de que o mundo passa ao largo do valor das palavras, que resta sempre um mais além da vista humana, um campo imenso livre das fórmulas do tráfico diário.
A Poesia é um desafio à Razão, porque é a única razão possível. A Poesia não pode nos induzir ao erro, porque a poesia é, enquanto a razão está sendo.
A Poesia está antes do princípio do homem e depois do fim do homem. Ela é a linguagem do Paraíso e a linguagem do Juízo Final, ela ordenha os úberes da eternidade, ela é intangível como o tabu do céu.
A Poesia é a linguagem do Paraíso. Por isso, apenas os que trazem a lembrança daquele tempo, apenas os que não esqueceram os vagidos do parto universal nem os sons do mundo recém-criado, são poetas. As células do poeta estão juntadas na primeira dor e guardam o ritmo do primeiro espasmo. Na garganta do poeta o universo busca sua voz, uma voz imortal.
O poeta representa o drama angustioso que se realiza entre o mundo e o cérebro humano, entre o mundo e sua representação. Quem não tiver sentido o drama que se desenrola entre a coisa e a palavra não poderá me compreender.
O poeta conhece o eco dos chamados das coisas às palavras, vê os laços sutis que se estendem as coisas entre si, ouve as vozes secretas que lançam umas às outras palavras separadas por distâncias incomensuráveis. Faz se darem as mãos vocábulos inimigos desde o princípio do mundo, agrupa-os e os obriga a andar em seu rebanho por mais rebeldes que sejam, descobre as alusões mais misteriosas do verbo e as condensa em um plano superior, entretece-as em seu discurso, onde o arbitrário passa a ter um papel encantatório. Ali tudo cobra força nova, e pode assim penetrar na carne e dar febre à alma. Ali se acha esse tremor ardente da palavra interna que abre o cérebro do leitor e lhe dá asas e o transporta a um plano superior, elevando-o de categoria. Então se apodera da alma a fascinação misteriosa e a tremenda majestade.
As palavras têm um gênio recôndito, um passado mágico que somente o poeta sabe descobrir, porque ele sempre volta à fonte.
A linguagem se converte em um cerimonial de esconjuro e se apresenta na luminosidade de sua nudez inicial, alheia a todo vestuário convencional fixado de antemão.
Toda poesia válida tende ao limite último da imaginação. E não só da imaginação mas do espírito mesmo, porque a poesia não é outra coisa senão o último horizonte, que é, por sua vez, a aresta onde os extremos se tocam, onde se confundem os chamados contrários. Ao chegar a esse limite final, o encadeamento habitual dos fenômenos rompe sua lógica e no outro lado, onde começam as terras do poeta, a cadeia se desfaz em uma lógica nova.
O poeta vos oferece a mão para conduzir-vos além do último horizonte, acima do cume da pirâmide, nesse campo que se estende além do verdadeiro e do falso, além da vida e da morte, além do espaço e do tempo, além da razão e da fantasia, além do espírito e da matéria.
Ali plantou a árvore de seus olhos e a partir dali contempla o mundo, a partir dali vos fala e vos descobre os segredos do mundo.
Há em sua garganta um incêndio inextinguível.
Há também esse balanço de mar entre duas estrelas.
E há esse Fiat Lux que leva cravado na língua.

Vicente Huidobro - Altazor e Outros Poemas - Art Editora Ltda

Tradução: Antonio Risério e Paulo César Souza

quarta-feira, 22 de junho de 2011

PARTIR

É hora de recolher a bagagem e partir.

Nem sempre fui o que de mim esperava,
mas nunca pretendi do Amor
nada mais do que me doar.

Aonde estiver,
levo fogos e centelhas,
armamentos do espírito e anarquismos.

Por Amor, soube a hora de inexistir

TODOS TEMOS PROBLEMAS


Algumas pessoas tem problemas
Outras tem poblemas.
E ainda tem aquelas que tem pobremas.
Isso nos faz pensar que são as diferenças que nos tornam "inguais".

Vai uma fruta aí, moço?


Melancia
Jaca
Moranguinho
Jabuticaba
Chuchu
Maçã
Beterraba
Mamão
Melão
...
Quem diria que ir à feira seria algo tão erótico?

sábado, 28 de maio de 2011

Nota de falecimento.





Estamos em luto pelo  falecimento do amigo e grande companheiro -  Mauri Chiozzani – pintor de talento e capista da Taba de Corumbê.

Está sendo velado no cemitério Vale dos Pinheirais.
(Av. dos Manacás, 1400 - Jd. Primavera - Mauá – SP)

Seu corpo será sepultado às 15h00 no Cemitério do Santa Lídia.

( R. Três Américas, 214 - Mauá-SP)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

MÚSICA do CÉU

Meu Amor, eu te amo um infinito desde agora,
porque a eternidade é urgente,
e tanto te amo mais e demoradamente
que toda a pressa é o querer maior do te chegar

Agora, quando o meu Amor é louco e permanente,
abandono erro e bagagem exagerada
e faço da estrada a subida ao céu pela escada
do amor todo entregue a te exaltar furiosamente

Porque se há amor que um homem aos pés da mulher
deposite, é o meu amor o que requer
dos teus deleites o favor único

de ser amado só pela eternidade sentida
na lágrima que a alma derrama
quando a música do céu nasce do olhar

quarta-feira, 18 de maio de 2011

X Encontro de Pesquisa em História da UniABC

Participação da Taba no - X Encontro de Pesquisa em História da UniABC - presenças de Edson Bueno de Camargo, Aristides Theodoro, Iracema M. Régis e Macário Ohana Vangélis, na mesa "Poesia e Identidade" dia 17/05/2011 no Atelier 1 Bloco c. 





quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mácula - Lidiane Santana - Clube de Autores - 2011

Mácula - Lidiane Santana - Clube de Autores - 2011

http://www.clubedeautores.com.br/book/43769--Macula

Sobre o livro: "Mácula" - Lidiane Santana - Clube de Autores - 2011

Quando fez o prefácio de meu segundo livro, a amiga e poeta Katsuko Shishido Pastore, colocou-se a respeito da coragem de se lançar um livro de poemas, em meio a aparentemente tantos livros publicados, por que mais um entre muitos? Já nos idos de 1949, com as cinzas ainda quentes da guerra e seus horrores, Theodor Adorno nos alerta se é possível fazer o poema em tempo de penúria. Se depois dos campos de concentração e extermínio era plausível ainda o poema.

E digo: não só é possível, como necessário. Publicar um livro de poesia, apesar de tudo por vezes estar contra, é um ato de coragem. A poesia não é salvacionista no sentido de regenerar o tecido morto da sensibilidade de todas as pessoas. Mas ao fazê-lo, o poema, já em si um ato de rebeldia, criamos um rito mágico de anunciação do novo. Segundo a kabala, o verbo cria o mundo, mesmo em muitos mitos de criação, é a palavra a força geradora, é o ato criador dos deuses. Quando vejo uma poeta mulher compondo seus versos, fico muito mais feliz, pois é a fêmea a geradora motriz de mundos. É feminino o processo de criação do poema, algo como uma gestação de palavras, para depois em um parto dar-lhe forma no papel.

O livro Mácula tem um sutil movimento vertical, o movimento de queda para o fundo do abismo, rememora os poetas do século XIX e sua tristeza filosófica. Trabalha com poemas curtos, dando uma certa velocidade vertiginosa à queda para o fundo, para o escuro, para um certo desalento. O que é ótimo. Vivemos em uma sociedade em que a felicidade não é mais uma conquista, mas uma obrigação pesada. Ao dar vazão para sua tristeza íntima, Lidiane Santana, se torna porta voz involuntária dos que querem seu direito à tristeza, ao lúgubre, aos escuros, ao invés deste luminoso mundo novo em que estacionamos. Nas palavras da própria escritora, um momento para tomar um "chá com fantasmas".

Convido ao leitor, para ter um cuidado especial com as entrelinhas, a urdidura do tecido, o fio solto, que a cultura árabe deixa em seus tapetes, para provar que a onisciência é reservada a deus. O fio de Ariadne a desvelar os labirintos. Nestes poemas não encontrarão contos de fada açucarados, ou lições de moral, bravatas, ou algo muito fácil de digerir. É o que não está escrito que intriga. É na incompletude que somos todos humanos, e no entanto é na poesia que não nos promete nada, que talvez encontremos nosso verdadeiro eu: o espelho de Narciso e a palma de seu martírio pelo belo.

É necessário que nos enamoremos do abismo, até para poder domesticá-lo em nós.





Edson Bueno de Camargo
poeta, menestrel de impossibilidades

MÁCULA - Lidiane Santana

Convido a todos para o lançamento do livro de poesias "MÁCULA" de Lidiane Santana. Disponível a partir de hoje no Clube de autores:



No ápice da melancolia,MÁCULA faz alusão ao "mal-do-século" dos poetas românticos no século XIX.Repleto de fel, ironiza e debocha das desgraças humanas.Num cenário osbscuro e lúgubre, são narradas algumas peripécias.Ao longo de textos curtos, pequenas alfinetas, dando um aspecto mordaz em todo o livro.Poemas sombrios e satíricos regados ao spleen de Baudelaire e à volúpia de Lord Byron.Contendo também amostras de poesia concreta, disfarça toda essa tristeza com um toque de ludismo.

Texto de orelha assinado pelo poeta Edson Bueno Camargo, Ilustrações do quadrinista Lexy Soares e Prefácio feito pelo jornalista e escritor membro da Academia de Letras da Grande São Paulo Hildebrando Pafundi.

"E co'a taça na mão e o fel nos lábios. Zombaremos do mundo!"
Álvares de Azevedo











quarta-feira, 4 de maio de 2011

A VOLTA DAS OFICINAS DE CONTO


A partir do dia 13 de maio, estarão de volta as Oficinas de Conto.
Elas são uma continuidade das oficinas que começaram em 2009, quando eram ministradas pelo Ubirajara Godoy, e agora, seguem com coordenação de Marcos Roberto Moreira e deste que escreve, com as aulas ministradas por todo o grupo, mas orientação de Vitória Paterna.
Elas ocorrerão a cada duas semanas, às sextas feiras, a partir das 19 horas, na sala Heleny Guariba, da Secretaria de Cultura de Mauá, no prédio do Green Plaza Shopping, em frente a estação de trem.
As oficinas são abertas à todos, e pede-se que ten tem chegar às 18:30, para melhor aproveitamento do tempo.
Segue o calendário das oficinas no decorrer do ano:

13 de maio
27 de maio
01 de julho
15 de julho
29 de julho
12 de agosto
26 de agosto
09 de setembro
23 de setembro
07 de outubro
21 de outubro
04 de novembro
18 de novembro
16 de dezembo

Convide seus amigos!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Extase

Deslizam pelo pescoço
cobras de fogo
vulcoes entram em erupção na pelve
era ele agora imortal
deslizando o falo entre rios de larva quente
fumegantes desfazem-se em gemidos
extase...