quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

The Lonely Clown Of The Stone Heart




















O palhaço pisou firme no asfalto.

Gritou seu grito, um surdo grito.

Partiu para enfrentar o eterno rito

Da queda certa do ponto mais alto.


Agora não há pesar, é irreversível.

É o riso farto num prazer funesto.

Do sórdido riso, do cômico perecível,

Do não entender tal morrer honesto.


É duro o sorriso fétido de pedra,

Estancado no coração frio das feras

No sangue podre que quer pulsar.


E nada se compara a alma do palhaço

Que precipita seu suicídio no espaço

Do sorriso doente de dentes a serrar.


Chris Clown Oliveira


Estreiando no Sarau da TABA com estilo e a mesma cretinice de sempre.

Um comentário:

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