O palhaço pisou firme no asfalto.
Gritou seu grito, um surdo grito.
Partiu para enfrentar o eterno rito
Da queda certa do ponto mais alto.
Agora não há pesar, é irreversível.
É o riso farto num prazer funesto.
Do sórdido riso, do cômico perecível,
Do não entender tal morrer honesto.
É duro o sorriso fétido de pedra,
Estancado no coração frio das feras
No sangue podre que quer pulsar.
E nada se compara a alma do palhaço
Que precipita seu suicídio no espaço
Do sorriso doente de dentes a serrar.
Chris Clown Oliveira
Estreiando no Sarau da TABA com estilo e a mesma cretinice de sempre.
Bem vind0o nobre palhaço, a este espaço mambembe.
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