quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Saudade

Quando o primeiro instante da saudade se confunde, com o ultimo ato da
conquista tão desejada, palavras calam qualquer fala, e procuram negar
qualquer desconforto sentido.
É exatamente nesta hora da separação necessária, para a qual a vida faz
analogia com o nascer, que os significados do que fazemos, tem um
sentido maior.
O sentido de nos fazer perceber que a vida nos impõe o outro como
convivência necessária e criadora. E indica calada e ao mesmo tempo
ansiosa, que seja breve a descoberta de que o saber é feito por muitas
mãos e o Ser por cada toda emoção.
Mas que também lhe tenha substância superior, cujo éter o eleve a olhar
o caminho do ir e do chegar sem tropeços, que ignorem ao homem, sua
condição de viajante em busca da perfeição.
Agora em que nossos abraços são mais amigos e nossos corações mais
enriquecidos, também é nossa a certeza dos motivos cumpridos!
E como fala o poeta: “... Tudo vale a pena, quando a alma não é
pequena...”

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